Imagine uma empresa que produz o melhor chocolate artesanal do planeta. Matéria-prima impecável. Processo cuidadoso, sustentável, feito por mãos apaixonadas. A embalagem é um espetáculo à parte. A entrega? Rápida, segura, cheirosa. Tudo perfeito.
Mas algo acontece.
O cliente entra no site, olha as fotos, lê a descrição do produto... e sente absolutamente nada.
Nenhum arrepio. Nenhuma memória afetiva ativada. Nenhuma história que o transporte para lugar algum.
A única coisa que encontra ali é uma ficha técnica.
Fria. Genérica.
Poderia estar em qualquer outro site, de qualquer outro produto.
Essa empresa tem tudo: qualidade, estética, cuidado.
Tudo, menos conexão emocional.
Falta alma. Falta ponte.
E aí está a questão:
Mesmo com um produto incrível, a marca não cresce. Não marca. Não deixa rastro.
Sabe por quê?
Porque o mundo mudou.
Vivemos distraídos, fragmentados, anestesiados.
As pessoas não estão mais interessadas apenas no que você vende.
Elas querem sentir por que isso importa.
Elas querem uma história que fale com suas dores, sonhos, lembranças.
Elas querem se ver naquilo que consomem.
Esses dias, revi Avatar, e uma frase ficou na cabeça:
“Tem que fazer a ligação.”
É isso que o bom copy faz.
Ele vê.
Ele entende.
Ele traduz.
E conecta a experiência ao significado.
Sem isso, o que sobra é apenas mais um site bonito perdido na imensidão da internet.
É aí que entra a importância de quem escreve a sua história.
Porque prompt gera rascunho, não essência.
IA ajuda (e como ajuda), mas não substitui o toque humano que sente e transforma sentimento em narrativa.
Você pode ter o melhor produto do mercado, mas se ninguém se conectar com ele, ele continuará sendo só mais um na prateleira digital.
Quem escreve, te traduz.
E pode ser exatamente essa a diferença entre ser lembrado ou ser esquecido.
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