De ambos os lados do espectro político, observa-se um uso excessivo da desinformação, transformando o debate público em um campo de batalha onde a verdade se torna vítima. Essa "torcida" desenfreada por ideologias, semelhante ao fanatismo exacerbado de torcidas organizadas, cega os indivíduos para os reais problemas que afligem o país e o planeta.
É urgente que o marketing político se reinvente, abandonando as estratégias baseadas em mentiras e sensacionalismo. É necessário um novo paradigma que privilegie o diálogo construtivo, a busca por soluções reais e o respeito à diversidade de ideias.
A agenda política precisa ir além de promessas vazias e slogans enganosos. É fundamental que os candidatos apresentem propostas concretas para os desafios que o Brasil enfrenta, como a crise climática, o desemprego em tempos de automação e a necessidade de garantir a dignidade humana.
A população, por sua vez, deve assumir um papel ativo na luta contra a desinformação. É crucial buscar fontes confiáveis de informação, questionar narrativas superficiais e evitar compartilhar conteúdo sem verificar sua veracidade.
Somente com um esforço conjunto, poderemos superar a era das "fake news" e construir uma sociedade mais justa, informada e engajada na construção de um futuro melhor.
A disputa pela "mentira mais bem contada" não leva a lugar nenhum. É hora de abandonarmos essa lógica perversa e construirmos um futuro baseado na verdade, no diálogo e na busca por soluções conjuntas. A responsabilidade por essa mudança reside em cada um de nós.
